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GUARDINHA DE CAMPINAS

O jovem recebe preparo básico para atuar – durante seu período de estágio laboral – como auxiliares de escritório, com atividades tais quais as costumeiramente denominadas de “office-boys”. E, com o passar do tempo, e as ações consistentes da instituição, “office-boy” passou a ser sinônimo de “guardinha” no município e mesmo em outras localidades. Deve ser registrado que, em abril de 1974, a entidade passou a acolher inscrições de meninas, ampliando a abrangência de seu olhar para o acompanhamento da juventude, no próprio ritmo das conquistas femininas por mais espaço de cidadania.
Além disso, a própria entidade ficou popularmente conhecida como “Guardinha”, embora seu objetivo institucional e suas ações programáticas sempre tenham se desenvolvido como um Programa Sócio-Educativo onde as atividades laborais fossem firmadas através de conteúdos e de ambientes educativos que viessem a otimizar o desenvolvimento dos adolescentes atendidos.

A situação atual do mercado de trabalho e das exigências impostas para a empregabilidade especialmente dos(as) jovens no Brasil, ultrapassa as possibilidades de conciliação entre produtividade e aprendizagem formal, de modo que muitos(as) jovens abandonam o ensino regular para sacrificarem fases importantes do desenvolvimento em função de atividades laborativas que lhes assegurem condições mínimas de sobrevivência.

Portanto, a prioridade do Programa consiste no acompanhamento e no incentivo ao desempenho escolar e da expansão curricular, paralelamente à inserção no mundo do trabalho, num formato orientado, acompanhado e articulado com outros atendimentos, atenuando a evasão escolar e contribuindo como facilitador no processo de distribuição de renda do município de Campinas ao transferir recursos monetários de empresas cooperadoras para esses(as) jovens e as famílias de baixa renda atendidas.